Dor, caroço ou limitação? O ultrassom revela o que o toque não mostra.
A ultrassonografia de estruturas superficiais avalia, em tempo real e sem radiação, tecidos como músculos, tendões, ligamentos e linfonodos.
O que é este exame
A ultrassonografia de estruturas superficiais avalia, em tempo real e sem radiação, tecidos como músculos, tendões, ligamentos, fáscias, bolsas (bursas) e linfonodos nas regiões cervical (pescoço) e axilar, além de ombro, braço, cotovelo, punho, quadril, coxa, joelho, perna e tornozelo.
Com a função Doppler, analisamos também a vascularização para diferenciar inflamação ativa, processos infecciosos ou cicatrização.
Tradução do técnico:
- ● Modo B mostra forma e textura (ex.: ruptura parcial de tendão, bursite, espessamento de fáscia).
- ● Doppler mostra fluxo: quando há hiperemia, costuma haver inflamação ativa.
- ● Em linfonodos, avaliamos tamanho, formato e hilo (padrões de benignidade vs. sinais que pedem investigação).
Por que esse exame importa
Porque ele explica, de forma objetiva, dor, inchaço, “caroços” e limitações funcionais, ajudando a definir tratamento sem adivinhação:
- ● Diferencia tendinite/bursite de rupturas (mudando de gelo/repouso para fisioterapia ou procedimentos).
- ● Identifica tenossinovites, cistos sinoviais, hematomas e lesões musculares (grau e extensão).
- ● Avalia linfonodos cervicais/axilares após infecções, processos inflamatórios ou em check-ups.
- ● Para quem treina, orienta retorno seguro e ajuste de carga (especialmente em ombro, joelho e tornozelo).
Para quem é indicado
- ● Dor ou limitação em ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho, tornozelo, pescoço.
- ● Inchaço, calor local, sensação de “estalo” ou fraqueza.
- ● Caroço em pescoço ou axila (linfonodos) após infecção ou sem causa aparente.
- ● Lesão esportiva suspeita (estiramento/ruptura muscular, entorse com dor persistente).
- ● Pós-operatório para acompanhamento de partes moles e planejamento de reabilitação.
Como é feito (passo a passo)
- ● Você posiciona a região a ser estudada; aplicamos gel sobre a pele.
- ● O médico desliza o transdutor, obtendo imagens ao vivo; se necessário, ativamos o Doppler.
- ● Em articulações, pedimos movimentos simples (dinâmica) para ver impacto, subluxação de tendão ou pinçamento.
- ● Duração média: 15–25 minutos por região. É indolor e sem radiação.
Precisa de preparo?
Não. Use roupa confortável que permita expor a área a ser examinada. Traga exames anteriores (USG, ressonância, radiografias) e relatórios de fisioterapia se tiver — isso acelera e qualifica a análise.
Estruturas superficiais na CCI Belém
O que torna nossa experiência diferente:
- ● Avaliação dinâmica (em movimento) para flagrar impingement e instabilidade que o exame parado não vê.
- ● Doppler para diferenciar inflamação ativa de pós-lesão em cicatrização.
- ● Integração com desempenho: alinhamento com ergoespirometria, nutrição e cardio para retorno seguro e eficiente.
- ● Devolutiva prática: você sai sabendo o que tem, o que fazer e quando reavaliar.
Perguntas frequentes
Dói? Tem radiação?
Ultrassom substitui ressonância?
Quanto tempo para voltar a treinar?
E se for linfonodo aumentado?
Resultado
Você recebe um laudo claro, com imagens e explicações simples. De acordo com o achado, definimos conduta integrada com ortopedia/fisioterapia/medicina esportiva:
- ● Analgesia, crioterapia/termoterapia, exercícios específicos, liberação miofascial;
- ● Encaminhamento para infiltrações/procedimentos quando indicado;
- ● Plano de retorno à atividade física com metas e prazos;
- ● Para linfonodos, orientamos acompanhamento ou investigação adicional quando houver critérios.