Fígado, vesícula, pâncreas, rins e bexiga — um panorama essencial, sem radiação.

A ultrassonografia de abdome usa ondas sonoras para gerar imagens em tempo real dos órgãos abdominais.

O que é este exame

A ultrassonografia de abdome usa ondas sonoras (sem radiação) para gerar imagens em tempo real dos órgãos abdominais.

  • Abdome superior: avalia fígado, vesícula e vias biliares, pâncreas, baço e grandes vasos.
  • Abdome total: inclui o superior + rins e bexiga (e avaliação da aorta abdominal quando indicado).

Com o Doppler, analisamos também fluxo sanguíneo (velocidade/direção) quando necessário.

Tradução do técnico:

  • O modo B mostra forma, tamanho e textura dos órgãos (cistos, nódulos, gordura, inflamação).
  • O Doppler ajuda a entender perfusão e congestão em situações específicas.

Por que esse exame importa

Porque ele conecta sintomas do dia a dia (dor, náuseas, distensão, urina alterada) com causas estruturais e, sobretudo, com risco cardiometabólico:

  • Esteatose hepática (gordura no fígado) é frequente em quem tem colesterol alto, diabetes, sobrepeso e pressão elevada — muda metas de tratamento e hábitos.
  • Cálculos e inflamações de vesícula/bias explicam dores e podem exigir conduta rápida.
  • Alterações renais e bexiga interferem no controle da pressão, no uso de diuréticos e em ajustes de medicamentos.
  • Em conjunto com exames de sangue, o USG dá segurança para iniciar, intensificar ou trocar terapias.

Como é feito (passo a passo)

  • Você deita confortavelmente; aplicamos gel no abdome.
  • O médico desliza o transdutor na região; as imagens aparecem ao vivo.
  • Quando indicado, ativamos o Doppler para avaliar fluxo.
  • Duração média: 15–25 min (abdome superior) e 20–30 min (abdome total).
  • Indolor, sem radiação e com orientações ao final.

Para quem é indicado

  • Dor abdominal, náuseas, refluxo, sensação de “barriga estufada”.
  • Exames de sangue alterados (enzimas do fígado, gama GT, creatinina/ureia).
  • Colesterol alto, diabetes, sobrepeso (suspeita de esteatose).
  • História de cálculos (vesícula/rins), infecção urinária de repetição, hematúria (sangue na urina).
  • Check-up e acompanhamento de doenças crônicas.

Precisa de preparo?

  • Abdome superior: jejum de 6–8 horas (melhora a visualização da vesícula e vias biliares).
  • Bexiga (no abdome total): chegar com bexiga cheia (beber água 30–60 min antes, sem urinar).
  • Leve seus exames anteriores e lista de medicamentos — isso agiliza e qualifica a análise.

(Se tiver diabetes ou condição especial, nossa equipe ajusta o preparo.)

Ultrassom de abdome na CCI Belém

  • Tecnologia com Doppler e equipe treinada para rastrear, confirmar e priorizar condutas.
  • Integração no mesmo dia com a linha cardiometabólica (laboratório, bioimpedância, calorimetria) e com os exames cardíacos (eco, MAPA, Holter), conforme agenda.
  • Devolutiva sem jargão e orientações práticas: o que fazer agora e como acompanhar.
  • Acolhimento do início ao fim — exame humanizado, explicações claras e tempo para suas dúvidas.

Perguntas frequentes

Dói? Tem radiação?
Não. É indolor e não usa radiação.
Jejum é obrigatório?
Para o abdome superior, sim (6–8h) — melhora muito a avaliação da vesícula. Para o abdome total, podemos pedir bexiga cheia além do jejum, quando indicado.
E se aparecer “gordura no fígado”?
Definimos conduta integrada (alimentação, atividade, metas de colesterol/glicemia) e marcamos reavaliação. Em casos selecionados, sugerimos exames complementares.
Posso fazer usando anticoagulante/antiagregante?
Sim. Informe à equipe; o ultrassom é externo e seguro.

Resultado

Você recebe um laudo objetivo, com achados explicados em linguagem simples. Se houver alterações, integramos com cardiologia, nutrição e endocrinologia para fechar o plano: metas de LDL/glicemia, hábitos, necessidade de outros exames (laboratório, elastografia, etc.) e prazos de revisão.